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Já disse aqui minha paixão pelo Teatro Oficina. Algo que vem de muito tempo. Minha experiência com o fotografar suas apresentações, eleveou essa paixão às alturas. Das inumeras experiências que já tive como fotógrafo, sem duvidas, fotografar no Teatro Oficina é uma experiência extremamente prazeirosa e desafiadora.

 

aptar toda a riqueza do texto encenado,  a interpretação de cada ator, o uso do espaço e das luzes em constante movimento e o espetacular design arquitetônico, em suas linhas retas que se curvam no calor das luzes e dos atores onde se desenvolve a apresentação é algo indescritivel.

Pela segunda vez tive a honra do convite da Maria Bitarelo para fotografar mais uma apresentação.

 

Dessa vez com o Bori.

O espetaculo rito, nos oferece à beleza da cultura preta, tendo como eixo o ritual das religiões de matrizes africanas e nos mostra a possibilidade de uma vida comunal. Ao mesmo tempo que revela a violência contra os povos africanos escravizados e trazidos ao Brasil. Levando a luz da ribalta a riqueza e a beleza da cultura africana que ainda hoje se pretende apagar. 

Deixar numa garrafa ao mar para a história a beleza da cristalização de mais esse espetáculo  é uma sensação que me motiva a continuar...  Definitivamente amo o Teatro Oficina. Amo sua trupe. Amo a presença do Zé Celso que lá vive eternamente.

 

Evoé!!!

Texto ​

BORI _ curta temporada no Teat(r)o Oficina! (texto do site do Teatro Oficina)

 

Rito de celebração da ancestralidade teat(r)al preta do Terreyro Eletrôniko

 

Tendo como fio condutor o ritual de oferenda à cabeça, o Ori, BORI é um Espetáculo-Rito que faz uma (re)volta atlântica até aterrissar em São Paulo, no Bixiga, da década de 70 até os dias de hoje e tem como matéria prima um elenco de tragédias coloniais contadas e cantadas no fio do roteiro, superadas em cena pela imaginação coral dos cantos de trabalho, da partilha da comida, pela festa e pela tecnologia nascida do Terreyro Eletrôniko do Teat(r)o Oficina: a comunhão da alegria como arma de desmassacre!

 

Este Espetáculo-Rito coloca em cena a contribuição de artistas e das culturas pretas na criação da linguagem coral, plástica, poética e arquitetônica da companhia mais antiga em atividade no Brasil. O espetáculo-Rito expressa parte da biografia do Teat(r)o Oficina, sobretudo a encruzilhada que acontece no final dos anos 70, quando a companhia regressa do exílio, em que filmou o “25”, de dentro da revolução e independência de Moçambique, e se atravessa por artistas emigrados do Bixiga, vindos do sertão de Pernambuco, Bahia, Ceará; cirandeiros, caboclos em retomada, Iyalorixás, povos do circo, e compositores do samba paulista, que vão radicalizar a decolonialidade da linguagem teatral do Oficina e do teatro paulista de forma geral. 

 

FICHA TÉCNICA

uma criação coral da

Associação Teatro Oficina Uzyna Uzona

 

idealização 

Marília Piraju

 

co-direção

Marília Piraju

Rodrigo Andreolli

Fernanda Taddei

 

dramaturgia

Marília Piraju

Rodrigo Andreolli

Fernanda Taddei

Joel Carlos

Odá Silva

Vick Nefertiti

 

banda

Letícia Coura (cavaco e composição ‘ORIentações’)

Guina Santos (violão e composição ‘tyato do coração’)

Moita Mattos (guitarra)

Maria Bitarello (baixo)

Fefê Camilo (percussão e sample pad)

André Santana (bateria)

Tetê Purezempla (sax alto)

Renato Pascoal (bateria)

Chicão Montorfano (piano e teclado)

 

time da criação coral 

Alexandre Paz

Alex Augusto 

Ayomi Domenica

Cyro Morais

Corisco Amaré Yndio do Brasil

Danielle Rosa

Helena Toledo 

Henrique Pires

Jhonatha Ferreira

Jennifer Glass

Joel Carlos

Kelly Campello

Letícia Coura

Leon Oliveira

Lucas Andrade

Nduduzo Siba

Odá Silva

Paula Bicalho

Samurai Cria

Selma Paiva

Tetê Purezempla

Victor Rosa

Viviane Clara

Yannick Delass

 

babalorixá 

Baba Marcio Telles

 

baba kekerê e xangô

Akikànjú Robson da Silva

 

corações do mar 

Cyro Morais

Selma Paiva

 

sandy celeste

Kelly Campello

 

flores horizontais

Letícia Coura

Selma Paiva

 

surubim feliciano da paixão

Joel Carlos

 

cacilda rio bixiga

Lucas Andrade

 

são joão xangô menino

Davi 

 

entidade transatlântica

Nduduzo Siba

 

trio spoken word

Odá Silva (composição)

Samurai Cria (composição)

Ayomi Domenica

 

oyá e victoria santa cruz 

Viviane Clara

 

samora machel na independência de moçambique

Yannick Delass

 

direção de arte 

Abmael Henrique

Dan Salas

Gii Lisboa

Pedro Levorin

Vick Nefertiti

 

direção de cena

Gii Lisboa

 

video-atuação

Corisco Amaré Yndio do Brasil 

Victor Rosa

Cafira Zoé 

 

operação de vídeo ao vivo

Renato Pascoal

 

iluminação 

Victoria Pedrosa

 

foco móvel

Angel Taize

Helena Toledo

 

som

Clevinho Ferreira

 

operação de som

Danielle Rosa

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